Página:Poesias eroticas, burlescas e satyricas.djvu/148

Wikisource, a biblioteca livre
144

XXXIX

«Ora deixe-me, então... faz-se creança?
Olhe que eu grito, pela mãe chamando!» —
Pois grite (então lhe digo, amarrotando
Saiote, que em baixal-o irada cança):

Na quente lucta lhe desgrenho a trança,
A anagoa lhe levanto, e fumegando
As estreitadas bimbas separando
Lhe arrimo o caralhão, que não se amança:

Tanto, a ser giria, não gritava a bella;
Que a cada grito se escorvava a porra,
Fazendo-lhe do cú saltante pella!

— Ha de pagar-me as mangações de borra;
Basta de cono, ponha o sesso á vela,
Que n’elle ir quero visitar Gomorrha.