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alzira a olinda
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Penetra entre meus ais, e os meus gemidos.
Outra vez attingiu supremo goso,
Goso celestial, cujos effluvios
Um balsamo espargiram deleitavel,
Qne socegou a dôr, chamando a vida,
Lethargicos alentos me abysmaram
N′um pélago de gostos indizíveis;
Elevaram-me a um céo d′immensas glorias:
Encadeei Alcino com meus braços,
Enlacei-o com os pés entre as espaldas;
Férvidos beijos dando, e recebendo
Com phrenetico ardor, com ancia intensa,
Chamando-lhe meu bem, minha alma e vida;
Vozes, suspiros confundindo... tanto,
Tanto emfim apressei dos hirtos membros
Forçosa agitação, que n′um momento
Ineffaveis delicias distillando
Alcino em mim, e eu n′elle ao mesmo tempo.
Libámos juntos quanto prazer podem
Os mesmos homens figurar deidades...

Minha Olinda, que instantes!... Eu não posso
Traçar-te a confusão de emoções novas
Que no extasi final me transportaram!...
Amarga, acerba dor succumbe ao goso
Da ventura sem par...Vitaes alentos.
Saborear não podem tantos gostos...
É preciso morrer entre deleites,
E fôra melhor não tornar á vida,
Que conserval-a sem morrer mil vezes.

Sete vezes Amor chamando ás armas