NO CEMITERIO DE S. BENÉDICTO
DA CIDADE DE S. PAULO
Tambem do escravo a humilde sepultura
Um gemido merece de saudade:
Ah! caya sobre ella uma só lagrima
De gratidão ao menos.
(Dr. B. Guimaraens.)
Em lugubre recinto escuro e frio,
Onde reina o silencio aos mortos dado,
Entre quatro paredes descoradas,
Que o caprichoso luxo não adorna,
Jaz de terra coberto humano corpo,
Que escravo succumbiu, livre nascendo !
Das horridas cadeias desprendido,