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Nariz de forno,
De amplas badanas,
Que mil bananas
Aloja em cada venta, sem transtorno.
E’ tam famoso
O tal nariz,
Que por um triz
Não fez parte do cabo tormentoso.
Qual catatáo
Ba testa pende,
E alguem intende
Ser ninho de coruja ou picapáo.
Nariz de barro,
Mas não cosido,
Que suspendido,
Sobre as grimpas da lua vai de esbarro.
De quanto fiz
Não se enraiveça;
Não enrubeça.
Que p’ra dar e vender sobra nariz.