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E, qual Nume antipotente
Que domina os elementos,
Mostre, aqui, do encanto a força
Exhibindo altos talentos!
Nas trevas luctando,
Sem estro, sem guia,
Guindado na prosa.
Sem ter poesia;
Não sei como possa
Tal mando cumprir.
E da brincadeira,
Já quero me rir.
No Album do Vate
Bem quero escrever;
Mas como fazel-o
Sem nada saber?
Metter-m’a abelhudo
Em cousas d’alcance,
Fazer traquinadas,
Soffrer algum trance?
Dizer asneirólas,
Sediças maçadas;
Borrando o papel
Com phrasès safadas?
Curvar-me ás dentadas
De certos pedantes,
Qu’em versos e rithmas
Sam mesmo uns Atlantes?!