Assim aconteceu, qual não foi a alegria de Narizinho vendo sahir d'agua, presa ao anzol, uma linda tarira de palmo, que rabeava como louca!
A negra persignou-se de brinquedo:
— Credo! Até parece feitiçaria!
E Narizinho, numa contenteza nunca vista, disparou para casa com o peixinho na mão.
— Vovó, disse ella ao entrar, adivinhe quem pescou esta tarira!...
A velha olhou, olhou e disse:
— Ora quem!... Você, minha filha.
— Errou!
— A Anastacia, então.
— Qua! Nastacia, nada...
— Então foi o sacy...
— Vovó não adivinha! Pois foi a Emilia...
A velha duvidou:
— Estás bobeando a tua vovózinha ?!...
— Juro, vovó! Palavra de Deus que foi a Emilia. Pergunte á Nastacia, si quizer...
A preta vinha entrando nesse momento.
— Diga, Nastacia: quem foi que pescou a tarira? Não foi a Emilia?
— Foi sim, sinhá, foi a boneca... Sinhá não calcula que demo-