Infinita doçura, inegualavel coisa,
Contacto delicioso, ineffavel pressão
Da mão amada quando encontra a nossa mão
E, brandamente, e como achando um ninho, poisa;
O’ labios da mulher palpitantes de amor,
O’ labios que humidece o orvalho do desejo,
Doces labios servis onde abotôa o beijo,
Prestes a se deixar colher como uma flôr;
O’ seios brancos onde a paixão, a offegar,
Chama a paixão, attrai a carne, acena ao goso;
O’ seios brancos onde uns olhos de amoroso
Vêm reflexos do céu na ondulação do mar;
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Aspeto