Página:Sonhos d'ouro (Volume I).djvu/99

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Os cavaleiros invadiram a propriedade de D. Joaquina; a maior parte porém ficou à sombra das árvores; apenas alguns mais impacientes se aproximaram da porta, a fim de esperar a água. Essa impaciência não era produzida tanto pela sede que eles tinham, como pelo desejo de cada um em ser o primeiro a servir uma linda amazona, que esperava à sombra de uma laranjeira.

— Duvido que a tal velha tenha água bastante para matar a sede de tanta gente! observou um cavaleiro.

— Felizmente o rio passa perto.

— O melhor é irmos logo a ele; que dizes, Guimarães?

— Que espécie de copo nos trará a preta? Aposto que alguma xícara!

— Água em xícara!

— Senhores, esta casa está bem boa para uma fogueira de S. João. Não acham?

— É mais velha que a Tijuca.

— Quem morará aqui?

— Alguma velha caraça do século passado.

— Segundo tomo da sujeita dos cambucás!