— Para que fingir, D. Guilhermina? A causa, eu a conheço! Está defronte de nós!
E o olhar do moço fitou-se no Lima, sócio do conselheiro.
— Então o senhor pensa?...
— Eu não penso. É o que se ouve por toda a parte; é o que diz todo o mundo, tornou Fábio.
— Assim, o senhor também acredita?... balbuciou D. Guilhermina com lágrimas na voz.
O mancebo, comovido, receou que o soluço rompesse do seio opresso da moça.
— D. Guilhermina! exclamou com voz submissa e suplicante. Podem reparar!
— Que mal faz!... Para eles, como para o senhor, não sou uma... desgraçada?
— Para mim!
— Não confessou que também crê no que se diz por toda a parte?
— É diferente!... Pode-se ter uma afeição...
— Mas é falso!
— Assegura-me?
— Juro!
— Em vez do juramento, dê uma prova.