Botafogo, e aí teve a satisfação de encaixar-lhe o par de galochas, com que a excelência patinhou no mingau do macadame, sem mácula das insígnias prelatícias.
Outros objetos constituíam o indispensável do Sr. Benício e sem os quais não saía de casa: eram os jornais do dia, uma provisão de lenços brancos e de rapé, um papel de palitos, caixas de fósforos, e um estojo de viagem no qual havia tesoura, canivete, alfinetes, preparos de costura, e até dois frasquinhos, um com arnica e outro com éter.
Perdemos de vista nestes últimos tempos ao digno Sr. Benício; mas apostamos que ele introduziu no seu necessário mais um frasquinho para a “hesperidina”.
Assim armado de ponto em branco, lançava-se o nosso homem na labutação do costume; por onde ele passava, não perdia ocasião de obsequiar: era médico, modista, agente, recadista, alfaiate, folhinha, gazeta, almanaque, guarda-roupa, estojo, paliteiro e tudo enfim que fosse preciso, contanto que desse largas a seu gênio serviçal.