na alma do Bugre, como o eco de um som remoto, mas que estrugia ainda a seus ouvidos. O semblante fulvo da louca surgiu diante dele como a figura que tinha gravada dentro da alma, no sombrio painel da morte de Besita.
Seu olhar acompanhou a vista esvairada de Zana e encontrou-se com o espectro, que tantas vezes lhe aparecera durante a noite. A expressão viperina daquele rosto, ele a conhecia; era a máscara que tinha servido, vinte anos antes, na horrível tragédia.
Apoderou-se do capanga uma súbita convulsão. Tremiam-lhe os músculos, como as estipes da palmeira, açoitadas pelo temporal. Batiam os dentes; e a língua trêmula nem força tinha para balbuciar.
A possante organização parece romper-