ouro que tirara do pescoço e ao qual estava preso o amuleto e a cruz.
— O quê? disse Jão abaixando a cabeça para distinguir o objeto, tão cego estava da agonia daquele transe.
— O relicário de minha mãe!
Estalou com um grito horrível e bravio o peito de Jão Fera, que arremessando-se longe, desapareceu nas brenhas.
Foi o tempo em que pela rampa do barranco despenhava-se um corpo humano, que veio cair estrebuchando aos pés da menina, com a gorja a estertorar, e os dentes a ranger.
Berta o reconheceu.
Era Brás, o idiota.
FIM DA PRIMEIRA PARTE