Eça de Queiroz re-escrevia quasi sempre as suas obras (como se vê do original de S. Christovam), e refazia-as depois nas provas. A primeira factura era sempre uma improvisação. Ha paginas e paginas dos seus manuscriptos que não têm uma unica emenda. E a velocidade com que escrevia era tal que não raro faltam lettras nas palavras ou palavras na passagem de pagina para pagina, não raro os tt deixam de ser cortados, os ii não têm pontos nem «til» os diphtongos nasaes. Bastariam estes manuscriptos para desfazerem a lenda da sua difficuldade em compôr. Não havia escriptor mais espontaneo, facil e abundante.
A segunda parte do volume contém, além da fina e espirituosa carta a Camillo Castello Branco e de outra da Correspondencia de Fradique Mendes, dois artigos que, decerto por incompletos, não chegaram a ser publicados.
Terminamos pois, com este livro, a tarefa, que nos impuzemos, de não deixar
