No solar o velho D. Rui estranhava a nova existência de Gil – que, agora, das suas caminhadas solitárias, sem galgo, sem escudeiro, voltava carregado de ervas, como um aprendiz de ervanário. Mas quando soube que ele andava aprendendo a arte de curar, a sua admiração por aquele filho excelente cresceu, e não duvidou que ele viesse um dia a ter fama, em todo o reino, pelo seu saber maravilhoso: – e uma tarde, montando com custo na sua mula, foi ao mosteiro levar ao D. Abade a notícia desta empresa nova, a que se lançara o grande espírito do seu doce Gil.
Era no tempo dos figos – e tendo demasiadamente comido desta fruta, o bom abade fora atacado de um duro mal. Na sua cela, onde recebeu afavelmente o seu vizinho, as relíquias