Julho 1871.
A Nação, jornal de arqueologia e de piedade, apresentado nestes últimos tempos com um ar de esplêndido triunfo. Os adjectivos dos seus artigos de fundo caminham a marche-marche; os seus advérbios vão desfraldados ao vento; e no mero
êxtase dos seus «pontos de admiração» se sente que ela espera para breve — a restauração. Ora muito bem sabemos a restauração de que, mas totalmente ignoramos a restauração de quem.
A Nação espera a restauração em França com o conde de Chambord — e di-lo claramente. Em Espanha com Carlos VIL — e exulta abundantemente. Depois acrescenta: — e em Portugal com...
Põe pontos de reticência. É respeito? E pudor? Estratégia? Não se sabe.
Evidentemente aqueles pontos de reticência designam alguém. Mas quem? — como se diz nos «vaudevilles».
Querem uns que seja o defunto Herodes; outros o falecido Filipe II;