alguns ainda sugerem que seja esse outro ausente do número dos vivos — o honrado Nabucodonosor!
Seja quem for, a Nação espera! A Nação vem cheia de júbilo, desde as suas citações latinas até aos seus anúncios de água circassiana! E a Nação não podendo mandar já preparar-lhe quartos na Ajuda ou em Queluz — prepara-lhe máximas de boa governação!
Eis algumas dessas máximas, colhidas ao acaso entre doces pilhérias de direito divino:
— A liberdade de consciência é uma palavra boa para enganar os tolos, que nada significa a não ser um grande contra-senso.
Ora este modo de pensar pode dar lugar a interpretações aflitivas. Suponhamos a restauração feita, a Nação triunfante, agora, em Junho, em que um frio traiçoeiro nos surpreende à tarde, ao desembocar das ruas. Um cidadão, recenseado e eleitor, caminha no Rossio, e diz gravemente, com aquele ar meditado que toma a burguesia nas graves questões da vida:
— Diabo, está frio!
Acode subitamente um polícia legitimista, gritando:
— Perdão! o cavalheiro não tem direito a dizer essa irreverência!