Página:Uma campanha alegre v2 (1891).pdf/153

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Quem irá nunca orar às igrejas ou deixar o seu bilhete à mulher obscura e pacata, que no silêncio da sua casa cumpre prosaicamente, sublimemente o seu dever? E que a nós só nos excita, nos exalta, o drama! O drama, eis o nosso ideal. Fazer drama, eis a nossa perdição. Pelo drama desejamos a morte e cometemos o mal. Por ele nos lançamos nos destinos violentos. Ora o homem tem para fazer drama — a guerra, as revoluções, os duelos, os livros, e mesmo (infelizmente para muitos empresários) o próprio teatro. As mulheres, confinadas no mundo do sentimento — têm apenas o amor!