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meu.»

Que lhes parece? Aprovado por Monsenhor de Ruão, o cardeal Bonnechose, príncipe da Igreja. E um catecismo francês, quase um catecismo universal. Trata-se do amor de Jesus — dirão: pois também seria excessivo que se tratasse de Artur! A Igreja não o faz expressamente — dirão ainda: quem o duvida? Nem um momento desconfiamos da austera intenção da Igreja. Mas é inocentemente e sem intenção, que as mães deixam as crianças ao pé do lume, e quantas vezes a casa arde!

Querem saber agora como falam e pensam as mulheres educadas neste elemento abrasado? Vejam a última peça de Octávio Feuillet, o casto, o pudico, o católico, o que escreve para as virgens aristocráticas e louras do faubourg Saint-Germain. Feuillet põe na boca de uma menina de 15 anos, educada num convento, açucena coberta de rendas,

Pomba, Arminho, Neve, estas palavras:

Adoro os rapazes para valsistas, mas para maridos não! — E na plateia velhos sargentos de cavalaria coram até às dragonas!

Bom Deus! Não somos caturras! Dizemos a verdade. De resto como não temos a responsabilidade da corrupção humana, também não fugimos para o deserto. Quem é que disse que o Inferno era um lugar bem interessante? Foi Brantôme. Pois era um sábio.