Em caminho foram alvo de alguns tiros sem resultado e revistadas as balsas que bordam a picada cousa alguma distinguiram além de vestígios de recentes passos.
Logo que o subdelegado os recebeu deu ordem a Ruperto de velar pela casa e, armando os improvisados guardas, fez enterrar o soldado, indo depois explorar os lugares que julgava terem sido o teatro do assassínio.
A chuva da noite lavara o sangue, mas pelas plantinhas quebradas e pelos fragmentos de pano esparzidos, muito devera ter sofrido a vítima atrozmente arrastada.
Eustáquio não sabia a quem atribuir tais crimes.
Quem seriam os seus autores? Qual seria o seu móvel? A primeira pergunta o seu íntimo como que respondia, mas era-lhe incrível.
Ia nestas meditações, quando os exploradores que examinavam a ribanceira exclamaram:
— Um cadáver!
Via-se, com efeito, meio mergulhado no rio, um corpo
Pertencia a um negro de repelente fisionomia, e segurava com os rígidos dedos um bacamarte.
Era este o vulto sobre quem o jovem policial descarregara a pistola.
O espírito do subdelegado foi intrigado pelo aparecimento deste cadáver.
Com certeza, era de um indivíduo que atacara os guardas e devia ter sido morto por eles, mas esse negro Eustáquio julgava reconhecê-lo, e suas reminiscências se avivando, suas idéias se iluminaram.