de trepadeiras e cipós, juntamente com as moutas densas que as facas cortavam desapiedadamente.
O caminho difícil cessou quando os primeiros declives da montanha se fizeram sentir. Estavam os homens bastante arredados do Iapurá, sem ainda ter encontrado o menor vestígio dos malfeitores.
Viram-se, não é o termo, sentiram-se em uma espécie de caminho que não parecia aberto pela natureza.
— Estamos em uma picada, notou o paraense que seguia, na frente.
— Que talvez nos leve ao nosso destino, disse outro.
Estas palavras trocadas em voz baixa foram as primeiras. Reinava a mais completa escuridão na mata que Eustáquio percorria.
Os seus companheiros, como cegos, apalpavam o caminho com a coronha das espingardas e andavam devagar. A expedição era ousada e seria impossível se a floresta não fosse mais ou menos conhecida pelos paraenses.
Eles caminhavam. Para onde? Não sabiam. O que esperavam? Tudo. Estavam preparados para fazer frente aos inimigos. Que inimigos?
Eles não conheciam.
Debaixo dos seus passos fugiam reptis, bruscamente despertados, e uma vez puderam ouvir a pouca distância o grito rouco de uma onça, que acelerou-lhes as palpitações do coração fazendo que armassem as espingardas.
A intenção de Eustáquio era reconhecer o abrigo dos seus perseguidores e dar-lhes combate se fosse possível,