não queria porém que fosse conhecida a sua presença na floresta, por essa razão temia alguma luta com feras.
Deram mais alguns passos, mas pararam logo, prestando atenção a um murmúrio indeciso, que não vinha do alto da montanha, porém, ao contrário, da planície, e não podia ser portanto o ruído de um acampamento de índios, que só existiam do outro lado das colinas.
— Serão eles? murmurou Eustáquio.
— Quem sabe? respondeu-lhe um homem.
O marido de Branca e seus homens já se tinham voltado e examinavam as matas que se estendiam um pouco abaixo deles.
Nada viram.
Retomaram o caminho que tinham já atravessado e principiaram a descer a ladeira que levava ao cimo da pequena montanha.
Examinaram de novo a floresta. Do lado direito cousa alguma distinguiram senão as trevas da noite, na frente ainda nada, mas à sua esquerda avistaram ao longe, nas profundezas do bosque, um clarão vermelho.
Eustáquio apontou para esse lugar e exclamou:
— Lá estão os assassinos!
Tinha na voz uma entonação de ódio.
Abandonando a picada, os exploradores seguiram em linha reta para o clarão. A lama do chão molhado atolava-os até acima dos joelhos, os espinhos abriam rasgões nas calças e nos capotes chegando mesmo a feri-los, contudo eles avançavam com indomável frenesi. Encontraram