nova vereda e continuaram. Percebiam melhor o clarão. Era uma fogueira que brilhava sob a folhagem e o ruído que se ouvia proveniente de seu crepitar.
Já próximos da fogueira, eles pararam. Estavam vacilantes, não por medo, porque o seu ânimo não conhecia medo, porém por essa emoção que sente o soldado antes do combate e que invade o espírito mesmo do herói, a qual se transforma logo em ardor e lhe dá a coragem que não vê perigos.
O marido de Branca, aproveitando-se da luz vermelha e fraca que vinha da fogueira, viu no relógio que eram quase dez horas. A conselho de um dos paraenses, deixaram todos o caminho para adiantarem-se de rastos pelo mato. Esta manobra, habilmente executada, levou-os até o fogacho que via-se cintilar através das folhas... Espessa massa de arbustos veio ocultar-lhes inteiramente o fogo. Nada podiam mais ver, embora ouvissem perfeitamente o estalo das madeiras que ardiam.
Aí mesmo elevava-se, retorcendo-se em amplas rugas o tronco enorme de uma gigantesca castanheira, que se esgaIhava no alto. Essa árvore lembrou a Eustáquio a idéia de subir a ela, para, de cima, observar melhor o que se passava embaixo.
Assim, sendo posta em execução a idéia, subiram todos auxiliando-se uns aos outros.
Um galho, que se inclinava horizontalmente por sobre a fogueira. levou-os a um ponto de observação. Outro melhor não podiam achar.
Ramos frondosos os encobriam por todos os lados e através