na picada e, como já referimos, salvas por um braço oculto.
Quando deram-lhe a notícia da morte do negro encarregado de arrebatar a protegida de Eustáquio, o chefe da quadrilha fez apenas com os ombros um movimento que dizia:
— Que me importa?
Depois acrescentou:
— Poltrão! Deixou-se matar por uma mulher!
Acreditava que tivesse sido Branca a autora da morte.
O bandido não possuía a virtude de Fábio. Conhecendo porém que o perigo de que Branca e Rosalina haviam escapado devia ter despertado a vigilância de Eustáquio, adiou a luta que pretendia desde logo romper.
Tratou contudo de ativar as disposições para ela.
Mandou mudar o acampamento do seu bando para um lugar menos afastado do alvo dos seus desígnios.
Nesse novo acampamento reconheceram os bandidos que, espiavam a morada de Eustáquio, e eram por seu turno espiados.
Por quem? Esta pergunta faziam eles a si, sem encontrar resposta.
Tinham por vezes descoberto pegadas na lama, e nos galhos sinais patentes de que uma pessoa estivera sobre eles. Tinham até lobrigado ao clarão da lua um vulto fugitivo, que inutilmente perseguiam. Não passava porém disso o conhecimento que tinham de quem os espreitava. Estavam entretanto convencidos de que o espião não era pessoa da família de Eustáquio, pois que, nas noutes em que avistavam