como a suprema felicidade, esse da vingança para um coração que só se aprazia no ódio!
Tancredo, todo entregue às doçuras de um amor que lhe fazia esquecer as dores com que uma outra mulher por tanto tempo lhe havia ulcerado o coração, nem uma ideia vaga lhe perpassava pela mente da surda e atroz vingança que o comendador lhe preparava.
Julgava-o resignado, e escondido no fundo de sua fazenda, amaldiçoando-lhe a ventura, ou sonhando ilusões fagueiras de que Úrsula, mais tarde, medrosa de o ter desdenhado, fosse correndo implorar-lhe perdão.
Nesse pressuposto estava Tancredo, que já esquecido mesmo dos tristes precedentes da sua vida, porque acabava de ver Úrsula, esse anjo de paz, que lhe sorria, chamou o seu fiel Túlio para encarregá-lo de algumas ordens, que só por ele seriam bem desempenhadas. Mas Túlio não apareceu.
Era o dia destinado para celebrar-se no convento de *** a cerimônia do seu casamento; e por isso a desaparição de Túlio assaz o surpreendeu.
Entretanto a noite começava a povoar de sombras o espaço da terra.
A demora de Túlio indo a mais, Tancredo passou da surpresa à inquietação, e uma ideia terrível lhe atravessou a mente. Mas tratou de repelir tão funesto pensamento que lhe voltava sempre, e cada vez tomando maiores proporções de realidade.
Então procurou informações sobre o comendador, ninguém lhas soube dar; e antes suspeitavam todos que estivesse em Santa Cruz.
Depois de fazer em vão procurar por Túlio, aflito por um acontecimento aliás tão estranho, Tancredo, acompanhado