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Página:Versos da mocidade (Vicente de Carvalho, 1912).djvu/55

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TUMULO DE UMA ALMA

Esta flor que me deste suspirando
   Na hora da partida
(Ha tanto tempo, ha tanto tempo!) quando
   No ceu da minha vida
Resplendia a manhã do teu amor,

Beijo-a, que é tudo que me resta, tudo!
   De um sonho encantador.
Ela me fala de um passado mudo,
   De um tempo que não volta...