CAPITULO VI.
Próva-se como o velho Camões não teve outro remedio senão misturar o maravilhoso da mythologia com o do christianismo. — Da-se razão, e tira-se depois, ao padre José Agostinho. — No meio d’estas disceptações academico-litterarias vem o A. a descobrir que para tudo é preciso ter fé n’este mundo. Diz-se n’este mundo, porque, quanto ao outro ja era sabido. — Os Lusíadas, Fausto e a Divina-Comedia. — Desgraça do Camões em ter nascido antes do romantismo. — Mostra-se como a Styge e o Cocyto sempre são melhores sitios que o Inferno e o Purgatorio. — Vai o A. em procura do marquez de Pombal, e dá com elle nas ilhas Beatas do poeta Alceu. — Partida de Whist entre os illustres finados. — Compaixão do marquez pelos pobres homens de Ricardo Smith e J. B. Say. — Resposta d’elle e da sua luneta ás perguntas peralvilhas do A. — Chegada a este mundo e ao Cartaxo.
O mais notavel, e não sei se diga, se continuarei aomenos a dizer, o mais indesculpavel defeito que até aqui esgravataram criticos e zoilos na Iliada dos povos modernos, os