que te deixe em paz ao menos nas tuas ruinas,
myrrhar tranquillamente os teus ossos gloriosos;
que te deixe em seus cofres de marmore,
sagrados pelos annos e pela veneração antiga,
as cinzas dos teus capitães, dos teus lettrados
e grandes homens.
Dize-lhe que te não vendam as pedras de teus templos, que não façam palheiros e estrebarias de tuas egrejas; que não mandem os soldados jogar a pella com as caveiras dos teus reis, e a bilharda com as cannellas dos teus sanctos.
Tiraram-te os teus magistrados, os teus mestres, os teus seminarios... tudo, menos o intulho e a caliça, as immundices e os monturos que deixaram accumular em tuas ruas, que espalharam por tuas praças.
Santarem, nobre Santarem, a Liberdade não é inimiga da religião do ceo nem da religião da terra. Sem ambas não vive, degenera, corrompe-se, e em seus proprios desvarios se suicida.
A religião do Christo é a mãe da Liberdade, a religião do Patriotismo a sua companheira. O