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Na distancia figurava-se-me alto em demazia: Julia não era nem podia ser; Julia a mais diminutiva e delicada de quantas fadas bonitas e graciosas teem trazido varinha de condão. Laura... ai! Laura tam longe estava d’alli... Quem sería pois? So se fosse!.. Quem?

Aquella elegancia, aquelle cabello sôlto e annellado, aquelle ar gentil não podia ser senão d’ella...

D’ella, quem?

Ainda te não fallei, quasi, da última das tres bellas irmans que me incantavam, não t’a descrevi, não t’a nomeei pelo seu nome. Repugnava-me fazê-lo. Mas é preciso: custa-me, não ha remedio.

Era Georgina...

Georgina que tu conheces, Georgina que... era Georgina a que vinha a mim n’aquella — fatal ou feliz? — manhan; Georgina que de todas tres era a que menos me fallava, que eu verdadeiramente menos conhecia.