Este meu coração, á
fôrça de ferido e de mal
curado que tem sido, pressente e adivinha as
mudanças
de tempo com uma dor chronica que me
dá. Pressenti não sei quê ao ver
approximar-se
Georgina...
— 'Como foi bom em vir! Estou realmente feliz de o ver. E Julia, a pobre Julia, que alegria que vai ter, hade curá-la de todo.'
— 'Pois quê! Julia está doente?'
— 'Não o sabía!... Ai! não, bem sei que não: ella não lh'o quiz dizer. Julia está doente; mas não é de cuidado. Eu sempre quiz advirti-lo antes que a visse, por isso calculei as horas do coche e vim para aqui esperá-lo.’
Éstas palavras eram simples, não tinham nada que me devesse impressionar extraordinariamente, e todavia eu sentia-me agitado como nunca me sentira. Olhava para Georgina como se a visse a primeira vez, e pasmava de a ver tam bella, tam interessante.
É uma situação d’alma ésta que não sei que