da baía, por Inhomerim, porto da Estrela, hoje tapera; e daí até ao cais dos Mineiros, em falúas que passavam por aqui. Os tripulantes destas é que sustentavam a venda que existiu há cinquenta anos naquele ilhéu sem uma árvore.
Gonzaga lembrou-me depois que Estácio de Sá viera a morrer do ferimento por flecha recebido em combate naquela ilha do Governador, que estava ali, na minha frente.
Olhei o canal, segui com o olhar as mangueiras centenárias do Galeão, demorei-o sobre as paredes enegrecidas do ilhote; e, quando pousei os olhos nas águas mansas do canal, como que vi as canoas de Estácio de Sá com os seus flecheiros e mosqueteiros deslizarem, levando o conquistador para a morte...