tara na sua velha. Mas pedia desculpa e jurava não cahir noutra.
O amo abrandou, e Fabiano sahiu de costas, o chapeo varrendo o tijolo. Na porta, virando-se, enganchou as rosetas das esporas, afastou-se tropeçando, os sapatões de couro cru batendo no chão como cascos.
Foi até a esquina, parou, tomou folego. Não deviam tratal-o assim. Dirigiu-se ao quadro lentamente. Diante da bodega de seu Ignacio virou o rosto e fez uma curva larga. Depois que acontecera aquella miseria, temia passar ali. Sentou-se numa calçada, tirou do bolso o dinheiro, examinou-o, procurando adivinhar quanto lhe tinham furtado. Não podia dizer em voz alta que aquillo era um furto, mas era. Tomavam-lhe o gado quasi de graça e ainda inventavam juro. Que juro! O que havia era safadeza.
— Ladroeira.
Não lhe permittiam queixas. Porque reclamara, achara a coisa uma exorbitancia, o branco se levantara furioso, com quatro pedras na mão. Para que tanto espalhafato?
— Hum! hum!