mago. Viveria muitos annos, viveria um seculo. Mas se morresse de fome ou nas pontas dum touro, deixaria filhos robustos, que gerariam outros filhos.
Tudo secco em redor. E o patrão era secco tambem, arreliado, exigente e ladrão, espinhos como um pé de mandacaru.
Indispensavel os meninos entrarem no bom caminho, saberem cortar mandacaru para gado, concertar cercas, amansar brabos. Precisavam ser duros, virar tatus. Se não callejassem, teriam o fim de seu Thomaz da bolandeira. Coitado. Para que lhe servira tanto livro, tanto jornal? Morrera por causa do estomago doente e das pernas fracas.
Um dia... Sim, quando as seccas desapparecessem e tudo andasse direito... Seria que as seccas iriam desapparecer e tudo andar certo? Não sabia. Seu Thomaz da bolandeira é que devia ter lido isso. Livres daquelle perigo, os meninos poderiam falar, perguntar, encher-se de caprichos. Agora tinham obrigação de comportar-se como gente da laia delles.
Alcançou o pateo, enxergou a casa baixa e escura de telhas pretas, deixou atraz os joazei-