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Página:Yayá Garcia.djvu/39

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Jorge sorriu com ar afável, e despediu-se de Luís Garcia; foi dali vestir-se para ir ao teatro. Luís Garcia estava mais do que nunca resoluto a deixar que os acontecimentos tivessem livre curso, sem nenhuma intervenção sua. Logo que Jorge saiu, dispôs-se a fazer o mesmo, despedindo-se de Valéria. Esta acompanhou-o até à porta da sala.

— Não me diz nada? perguntou ela quando o viu prestes a transpor a porta.

— Que lhe hei de dizer?

— Falou a meu filho?

— Falei.

— Achou-o disposto?

— Não digo que não.

— Mas de má vontade?

— Não digo que sim.

Valéria sorriu com uma ponta de despeito.

— Vejo que este assunto o aborrece.

Luís Garcia disse que não. Valéria encostou-se ao portal.

— Ninguém! exclamou ela. Não tenho ninguém a meu lado. Só; ficarei só.