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Poesias offerecidas ás senhoras Portuenses/A Engeitada

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Engeitada.
 

No Mundo isolada, eu vivo chorando!
Parentes não tenho, não tenho um amigo!
Sou pobre, e não tenho quem riso, ou dor
Reparta commigo!..

Caricias de Mãe, nunca esp'rimentei,
E o doce nome d'um querido Irmão,
N'esses folguedos d'infancia a sorrir,
Ah! Nunca ouvi, não!

E no Universo sem guia passando,
Lá n'essa idade d'amor, d'illusão,
E sem que as traições soubesse do mundo
O meu coração!

Cedi ás meiguices d'um pérfido amante!..
Depois abandono, saudades e dôr
Ficárão á triste, que ao Mundo os seus olhos
Ergue com horror!..