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Ponto de Vista/XXV

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10 de abril

Perdoa-me se não fui ontem lá; em compensação pensei muito em ti. Teu pai pediu-me que eu fosse jantar hoje com a família; espera-me cedo.

Levarei nessa ocasião o meu retrato, sem saber para que é; mas espero que não será para coisa má.

Quanto à G... eu já não sei como te hei de dizer que é uma delambida de quem não faço caso; se queres, limitar-me-ei a cumprimentá-la apenas. Que mais desejas?

Adeus, minha desconfiada. Crê que eu te amo muito, muito e muito, agora e sempre.

Teu ALBERTO