para o almoço. Mas, mal eu me chegára á varanda, appareceu justamente na volta da estrada Jacintho, de grande chapeu de palha, no seu cavallo, seguido do Grillo que, tambem de chapeu de palha, e abrigado sob um immenso guarda-sol verde, se escarranchava no albardão da velha egoa do Melchior. Atraz, um moço com uma maleta á cabeça. E eu, na alegria de avistar emfim o meu Principe trotando para a minha casa d’aldeia, no dia dos meus trinta e seis annos, pensava n’outro natalicio, no d’elle, em Paris, no 202, quando, entre todos os esplendores da Civilização, nós bebemos tristemente ad manes, aos nossos mortos!
— Salvè! gritei da varanda. Salvè, domine Jacinthi!
E entoei, para o accolher, n’um alegre tarantantan, o hymno da carta!
— Isto por aqui tambem é lindo! — gritou elle de baixo. E o teu palacio tem um soberbo ar... Por onde é a porta?
Mas eu já me precipitava para o pateo — onde Jacintho, apeando, contou alegremente os tormentos do Grillo, que nunca montára a cavallo, e não cessára de berrar ante os perigos d’aquella aventura.
E o digno preto, offegante, lustroso de suor, e livido sob o esplendor da sua negrura, exclamava,