se pagas; a sua honra está salva; é tempo de voltar ao mundo.
— Mas as seis letras que estão em sua mão? interrompeu o moço.
— Aqui as tem, disse o sr. Almeida, entregando-lhe um pequeno maço.
— Devo-lhe então...
— Deve o que dei por elas; e me pagará quando lhe for possível.
— Não sei quanto lhe custaram esses títulos; sei que eles representam um valor emprestado a meu pai. O senhor podia perder; é justo que lucre.
— Bem; faça o que quiser.
— Quanto ao pagamento, posso realizá-lo imediatamente; já o teria feito se há mais tempo soubesse que esses títulos lhe pertenciam.
— Eu ocultei-os de propósito. Quando chegou dos Estados Unidos e me comunicou o que tinha feito e o que pretendia fazer, resolvi, para facilitar-lhe o cumprimento de seu dever, deixar que o senhor pagasse primeiro os estranhos.
— Agora, porém, essa dificuldade desapareceu; vamos à minha casa.
— Para quê?
— Para receber o que lhe devo.
— Não tratemos disso agora.
— Escute, sr. Almeida; depois de cinco anos de provanças e misérias, não sei o que Deus me reserva. Mas, se ainda há neste mundo felicidade para mim, antes de aceitá-la é preciso que eu tenha reparado todos os meus erros; é preciso que eu me sinta purificado pela desgraça. Uma dívida, embora o credor seja um amigo,