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É por isso que faço questão de patentear-lhe a alma da mulher que o senhor tem deante dos olhos e que espero nunca será considerada com volubilidade.
Conhece-me agora, querido amigo. Esta carta é uma confissão: nunca fiz outra egual. Sem falsa vergonha revelo os meus defeitos e fraquezas, sabendo a quem os confio.
Falemos agora de coisas que interessam á vida physica. Nada tenho a dizer-lhe sobre o ponto que trata do aposento em questão: approvo o que fez. Veja que o ninho seja bem discreto, bem mysterioso, para esconder perfeitamente a felicidade que vae abrigar.
Até amanhã.
ELISA.