Foi d'ali direito á cabana, onde a esperava Martim:
— Toma tuas armas, guerreiro branco. E' tempo de partir.
— Leva-me aonde está Poty, meu irmão.
A virgem caminhou para o valle; o christão a seguio. Chegarão á falda do rochedo, que ia morrer á beira do tanque, em um massiço de verdura.
— Chama teu irmão!
Martim soltou o grito da gaivota. A pedra que fechava a entrada da gruta cahio; e o vulto do guerreiro Poty apareceu na sombra.
Os dois irmãos encostaram a fronte na fronte e o peito no peito, para exprimir que não tinhão ambos mais que uma cabeça e um coração.
— Poty está contente porque vê seu irmão, que o mão espirito da floresta arrebatou de seus olhos.
— Feliz é o guerreiro que tem ao flanco um amigo como o bravo Poty; todos os guerreiros o invejarão.
Iracema suspirou, pensando que a affeição do Pytiguara bastava á felicidade do estrangeiro: