Quando, Lídia, vier o nosso outono

Wikisource, a biblioteca livre

Quando, Lídia, vier o nosso outono/
Com o inverno que há nele, reservemo/
Um pensamento, não para a futura/
Primavera, que é de outrem,/
Nem para o estio, de quem somos mortos,/
Senão para o que fica do que passa-/
O amarelo actual que as folhas vivem/
E as torna diferentes.