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Sempre vivi com a morte dentro da alma

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Sempre vivi com a morte dentro da alma,
Sempre tacteei nas trevas de um jazigo.
A sombra que me envolve é eterna e calma,
E sigo sem saber quem vai comigo.

O fantasma que o coração me ensalma
Não me ouve mais as orações que digo.
Não existe no solo uma só palma
Pela alameda olímpica que sigo...

Vós que ao meu lado viestes, visionários
Da esperança! fi castes no caminho,
Envolvidos nas dobras dos sudários...

Que seria de mim, se eu não tivesse
O calor subalar do teu carinho,
Ó minha ânsia, ó meu sonho, ó minha prece!