Soneto Já Antigo
Aspeto
- Olha, Daisy: quando eu morrer tu hás de
- dizer aos meus amigos aí de Londres,
- embora não o sintas, que tu escondes
- a grande dor da minha morte. Irás de
- Londres p'ra Iorque, onde nasceste (dizes...
- que eu nada que tu digas acredito),
- contar àquele pobre rapazito
- que me deu tantas horas tão felizes,
- Embora não o saibas, que morri...
- mesmo ele, a quem eu tanto julguei amar,
- nada se importará... Depois vai dar
- a notícia a essa estranha Cecily
- que acreditava que eu seria grande...
- Raios partam a vida e quem lá ande!