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o dizer, pelos seus conhecimentos especiais e pela comparação com o que viu em alguns países estrangeiros.

Os países escandínavos é qué primeiro encararam a sério o problema da criação e exploração dos animais domésticos, possuindo hoje uma indústria leiteira florescente e da qual teem, por assim dizer, o segredo.

O seu exemplo começa a espalhar-se por outros países, todos compreendendo hoje que são indispensáveis, para atingir um fim compensador nesta indústria, as cooperativas, as associações e os sindicatos, todo o sistema associativo económico bem conhecido e ainda mal praticado entre nós.

E, sobretudo, o que é necessàrio é fundar as escolas de lacticínios, sem as quais é impossível ter, em boas condições, manteiga, queijo, nata, leite condensado e pastorizado, e tudo mais quanto depende dêste ramo da indústria pecuária.

Estas escolas são, em toda aparte, quasi únicamente destinadas ao ensino feminino.

A Suécia possúi numerosos estabelecimentos públicos particulares, destinados a ensinar ás raparigas a indústria dos lacticínios, e a idea da escola especial de leitaria pertence-lhe, pois foi ela que, em 1858, apresentou ao Parlamento o projecto que êste aprovou, com a imediata dotação de 6:000 riksdaler para o realizar.

Hoje, as escolas leiteiras, na Suécia, formam quatro grupos:

1.° O Instituto leiteiro de Alnarp, que é uma