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Emquanto a rude plebe alvoroçada

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Emquanto a rude plebe alvoroçada
Do rouco vate escuta a voz de mouro,
Que do peito inflammado sáe d′estouro
Por estreito bocal desentoada:

Não cessa a cantilena acigarrada
Do vil insecto, do mordaz besouro;
Que á larga se creou por entre o louro
De que a sabia Minerva está c′roada:

Emquanto o cego atheu, calvo da tinha,
Com parolas confunde alguns basbaques,
Psalmeando a amatoria ladainha:

Eu não me posso ter; cheio de achaques,
Cangado de lhe ouvir — «Bravo! Esta é minha!»
Cago sem me sentir, desando em traques.

Notas

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  1. MATTOSO, Glauco. Bocage, o desboccado; Bocage, o desbancado. São Paulo: 2002. Disponível em <http://www.elsonfroes.com.br/bocage.htm. Acesso em: 28 maio 2014.