Poesias eroticas, burlescas e satyricas
Aspeto
POESIAS
EROTICAS, BURLESCAS E SATYRICAS
DE
M. M. DE BARBOSA DU BOCAGE
NÃO CÔMPREHENDIDAS NA EDIÇÃO
QUE DAS OBRAS D’ESTE POETA SE PUBLICOU EM LISBOA
NO ANNO DE MDCCCLIII
NOVA EDIÇÃO
BRUXELLAS— MDCCCC
PAG.
A Manteigui, poema
Epistola a Marilia (Pavorosa illusão, etc)
Sumário
[editar]- Advertencia Preliminar
- Ribeirada
- A Manteigui
- A empreza nocturna
- Epistola a Marilia
- Fragmento de Algeu
- Arte de Amar
- Cartas de Olinda e Alzira
- Sonetos
- (Notas gerais aos sonetos)
- I: Tendo o terrivel Bonaparte á vista
- II: Lá quando em mim perder a humanidade
- III: Esse disforme, e rigido porraz
- IV: N′um capote embrulhado, ao pé de Armia
- V: No canto de um venal salão de dança
- VI: Não lamentes, oh Nise, o teu estado
- VII: Tu, oh demente velho descarado
- VIII: Vai cagar o mestiço e não vai só
- IX: Arreitada donzella em fofo leito
- X: Esquentado frisão, brutal masmorro
- XI: N′esta, cuja memoria esquece á Fama
- XII: Amar dentro do peito uma donzella
- XIII: É pau, e rei dos paus, não marmelleiro
- XIV: Bojudo fradalhão de larga venta
- XV: Aquelle semi-clerigo patife
- XVI: Porri-potente heroe, que uma cadeira
- XVII: Dizem que o rei cruel do Averno immundo
- XVIII: Nojenta prole da rainha Ginga
- XIX: Turba esfaimada, multidão canina
- XX: Magro, de olhos azues, carão moreno
- XXI: Na scena em quadra tragico-invernosa
- XXII: Não tendo que fazer Appollo um dia
- XXIII: Rapada, amarellenta cabelleira
- XXIV: Pilha aqui, pilha alli, vocêa auctores
- XXV: Não chores, cara esposa, que o Destino
- XXVI: Se quereis, bom Monarca, ter soldados
- XXVII: Veio Muley-Achmet marroquino
- XXVIII: Uma noute o Scopezzi mui contente
- XXIX: Cagando estava a dama mais formosa
- XXX: Quando do gran Martinho a fatal Parca
- XXXI: Dizendo que a costura não dá nada
- XXXII: Piolhos cria o cabello mais dourado
- XXXIII: Se o gran serralho de Sophi potente
- XXXIV: Não te crimino a ti, plebe insensata
- XXXV: Se tu visses, Josino, a minha amada
- XXXVI: Cante a guerra quem fôr arrenegado
- XXXVII: Fiado no fervor da mocidade
- XXXVIII: Eu foder putas?... Nunca mais, caralho!
- XXXIX: Ora deixe-me, então... faz-se creança?
- XL: Pela rua da Rosa eu caminhava
- XLI: Apre! Não mettas todo... Eu mais não posso...
- XLII: Vem cá, minha Maria, tão roliça
- XLIII: Dormia a somno solto a minha amada
- XLIV: Eram oito do dia; eis a creada
- XLV: Pela escadinha de um courão subindo
- XLVI: Eram seis da manhã; eu acordava
- XLVII: Mas se o pae acordar!... (Marcia dizia
- XLVIII: Quando no estado natural vivia
- XLIX: Levanta Alzira os olhos pudibunda
- L: Uma empada de gallico á janella
- LI: Com que magua o não digo! Eu nem te vejo
- LII: Que eu não possa ajuntar como o Quintella
- Miscelânea
- Elegia á morte de uma alcoviteira
- Notas
Textos transcritos junto às notas
[editar]- Refutações à Epistola a Marilia
- Anti-pavorosa - parodia christã, por Manoel Thomaz Pinheiro Aragão
- Epistola ao auctor da «pavorosa», de autoria desconhecida
- Paródia ao Soneto VI
- Sátiras a Bocage
- (Emquanto a rude plebe alvoroçada), de autoria desconhecida
- (Morreu Bocage, sepultou-se em Gôa!), de B. M. Curvo Semedo
- (Esqueleto animal, cara de fome), de autoria desconhecida
- (Ha junto do Parnaso um turvo lago), de J. Franco
- (De todos sempre diz mal), de D. Caldas Barbosa
- (Impondo duração além das eras) ou Satyra, de autoria desconhecida
- De assunto análogo ao Soneto XXVI
- (Do throno excelso nos degraus sagrados), por José Botelho Torrezão
- (Encontrei certo Leigo franciscano), por José Caetano de Figueiredo
- (Christo morreu ha mil e tantos annos), por Francisco Manoel do Nascimento
- (Padre Frei Cosme, vossa reverencia), de autoria desconhecida
- (Lingua mordaz, infame, e maldizente), de autoria desconhecida
- Contexto ao Soneto XXXIV
- Historia maravilhosa da intitulada beata d'Evora, de autoria desconhecida
- (De c′rôa virginal a fronte ornada), por Miguel Tiberio Pedagache
- (Acredite, sentado aos quentes lares), por Miguel Tiberio Pedagache
- Relacionado aos sonetos XXXVI a LII
- (Para illudir o suspirado encanto): chegou a ser publicado como de Bocage, mas depois foi esclarecido ser de autoria de Pedro José Constancio
Referências
[editar]- ↑ PIRES, Daniel. Inocêncio Francisco da Silva, editor de Bocage. In: BORRALHO, Maria Luísa Malato (Org.). Leituras de Bocage. Porto: Faculdade Letras Porto, 2007. p. 144-148. Disponível em: <http://ler.letras.up.pt/uploads/ficheiros/4834.pdf>. Acesso em: 9 jun. 2014.