Memórias de um pobre diabo/Terceira Parte - Capítulo 7

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Doze horas depois fui ao escriptorio do Jornal; lá estava uma cartinha com a minha senha. Constava de duas linhas bem traçadas, quanto á essencia; quanto á calligraphia, nunca vi peóres gregotins.

«Sr. ***.—Ora queira Deus e Deus queira vos não mettais em camisa de onze varas! Rua do Conde n....»

Resposta mais laconica e expressiva, só um couce, mal comparada.

Sem perder os estribos da confiança, em presença de tamanha ameaça, fui.

Eram onze horas da manhã, duas horas depois de feita a digestão dos que almoçam ás nove.