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Ou morrem os sabiás

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Ou morrem os sabiás
Ou racha-se a Companhia!
Isto de gaz... assobia...
Ou morrem os sabiás
E o tico-tico não pia
Ou cessa o cano do gaz:
Ou morrem os sabiás
Ou racha-se a Companhia.

A mina dos Ratos — forte,
Fornece carvão barato:
Portanto — quem paga o pato?
A mina dos Ratos — forte,
Quem tem pedra no sapato,
Sem sentir nos juros corte,
A mina dos Ratos — forte,
Fornece carvão barato...

A. T., fornece-me os gatos
Do teu saco milagroso
Quero um gato bem fogoso,
A. T., fornece-me os gatos!
Que o gato seja brioso,
Ou foge à mina dos Ratos
A. T., fornecem-me os gatos
Do teu saco milagroso.

Pr’os passarinhos e ratos,
Os teus gatos servirão:
Haja dente, haja arranhão,
Pr’os passarinhos e ratos
De tudo a tomar fartão,
Ainda ficam baratos:
Pr’os passarinhos e ratos,
Os teus gatos servirão...

Quebre-se a lei das posturas:
Rebente o foguete e a bomba!
Por essa idéia de arromba,
Quebre-se a lei das posturas.
Co’a COCULINA — não zomba,
O papafigo em tremuras...
Quebre-se a lei das posturas,
Rebente o foguete e a bomba!...