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contos à D. Isabel Maria; que os generais do Sr. D. Miguel não sabiam de nada.

O Cerveira Lobo esfriou.

— Também me parece — dizia — que se o meu velho amigo D. Miguel aí estivesse, já me tinha mandado chamar.

Mas, depois que o Bezerra de Bouro asseverou que beijara a mão de el-rei, o pedreiro e o tenente-coronel já não podiam duvidar. Combinou o fidalgo com Zeferino que partisse ele para Lanhoso, e dissesse ao capitão-mor que o levasse a Calvos, e o abade que participasse a el-rei que estava ali um próprio com uma carta de Vasco da Cerveira Lobo, tenente-coronel de dragões.

— Assim que el-rei ouvir o meu nome, entras logo, imediatamente, num pronto. Depois, põe-te de joelhos. e entrega-lhe a carta, percebeste? Tu vais e trazes-me resposta. Por estes oito dias, o mais tardar, tenho cá o fardamento. No caso de Sua Majestade me mande ir, vou; se não, trato de chamar às armas cinco ou seis mil homens com que posso contar.

Zeferino, para evitar questões atrasadoras, não