Brazileiro resolvera tratar do assumpto directamente com o
Britannico, por intermédio de nosso Ministro em Londres.
A resposta de William Ghristie é um uUirnatum, isto é, uma imposição definitiva com um prazo fatal para seu comIDrimento.
Com subido patriotismo e elevada compreliensão dos brios
nacionaes, replica o Marquez de Abrantes, concluindo assim
a nota de 27 de Dezembro:
«1* Que não pôde, nem deve o Governo de Sua Magestade o Imperador acceder ao principio de responsabilidade que se lhe attribue. e contra o qual alta e categoricamente protesta;
2° Que se recusa peremptoriamente a consentir e a intervir na proposta liquidação das perdas sofFridas pelos donos da barca naufragada e da indemnisação que se exige pelos suppostos assassínios;
3* Finalmente, si fòr obrigado a ceder á força nesta questão pecuniária, pagará, protestando também contra a violência c[ue se lhe fizer, a somma que o Snr. Christie ou o Governo de S. M. Britannica quizer.
E quanto á questão relativa aos officiaes da fragata Forte, tenho a declarar ao Snr. Christie que o Governo Imperial, cônscio de que auctoridades policiaes, como foi demonstrado, não faltaram ás attenções devidas á Marinha britannica no procedimento que tiveram com três indivíduos vestidos á paizana, que recusaram declinar seus nomes e qualidades, não pôde nem deve egualmente satisfazer ás exigências do lútimatu m; e por muito que deplore os males que desta sua deliberação resultar, julga preferível e mais honroso soffrêl-os do que sacrificar o decoro e a digninade nacional.»
Movimentam-se então na bailia os vasos de guerra inglezes, apresando diversos navios brazileiros, entre outros o Parahyba.
Interrompem-se as relações entre os dois Governos, e de
fogos accesos, como se costuma dizer, conservam-se aquelles
aííVontando assim os brios nacionaes.
Estava imminente uma violência inaudita: sob um digno e enérgico protesto, o Governo Brazileiro paga a indem-