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Página:A arte culinária na Bahia - Manuel Querino.pdf/32

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MASSA — Rala-se o arroz, cozinha-se, e formam-se pequenas bolas que se envolvem em polvilho de arroz. São também refrigerantes, dissolvidas em água com assucar.

O preto mussulmano, porém, frigia essas bolas de arroz no azeite de cheiro, ou no mel de abelhas, constituindo essa iguaria verdadeira preciosidade, em suas cerimonias religiosas.

IPÉTÊ — O inhame descascado, cortado miúdo, fervido até perder a consistencia, é temperado com azeite de cheiro, camarões, cebola e pimenta, estes últimos ralados na pedra.

A'DO — É o milho torrado reduzido a pó e temperado com azeite de cheiro, podendo-se-lhe juntar o mel de abelhas.[1]

OLUBÓ — Descascada e cortada a raiz da mandioca, em fatias muito delgadas, são estas postas a seccar ao sol.

Na occasião precisa, são essas fatias levadas ao pilão, e ahi trituradas e passadas em peneira ou urupema. A água a ferver, derramada sobre o pó, produz o olubó, que é uma espécie de pirão.

OGUÉDÉ — É a banana denominada da terra frita no azeite de cheiro.

EFÜN-OGUÉDÉ — Prepara-se com a banana de S.


  1. Ao milho torrado e ralado na pedra, depois de passado na peneira addiccionava o africano um pouco de assucar e a isso chamavam Fubá de milho
    Ainda mais: o africano deitava ao fogo um algruidar com areia e certa quantidade de milho que ia estalando à medida que augmentava a timpreatura e assim obtinhi a pipoca do indígena, a qual era vendida com pedaços de coco secco.